Esquema de doses
Três doses com intervalo de seis meses.
Local de aplicação
Subcutânea.
Cuidados antes, durante e após a vacinação
É sugerido avaliar com seu médico a indicação da vacina, já que em pessoas vacinadas não infectadas previamente foi observado um risco aumentado de hospitalização e dengue com sinal de alarme (saiba mais em efeitos e eventos aversos).
Adiar a vacinação em caso de doença febril aguda moderada a grave.
A vacinação de pessoas portadoras do vírus HIV deve ser avaliada por médico, que pode prescrevê-la se não houver comprometimento do sistema imunológico.
Em pacientes que receberam tratamento com doses elevadas de corticosteroides sistêmicos por duas semanas ou mais, é preciso adiar a vacinação até a função imunológica estar restaurada (no mínimo quatro semanas após a interrupção do tratamento).
As mulheres em idade fértil devem evitar engravidar por quatro semanas após vacinação.
Preferencialmente, não aplicar no mesmo momento em que outras vacinas são administradas.
Efeitos e eventos adversos
As reações adversas mais frequentemente relatadas foram: dor de cabeça, dor no local da injeção, mal-estar e mialgia.
As reações foram geralmente de gravidade leve a moderada e de curta duração (até três dias). O início foi tipicamente observado em até três dias após a vacinação, com exceção da febre, que surge dentro de 14 dias após a aplicação da vacina.
As reações adversas sistêmicas tendem a ser menos frequentes após a segunda e a terceira doses.
Reações adversas possíveis:
- Em ≥ 10% dos vacinados: cefaleia, mialgia, dor no local da injeção, mal-estar, fraqueza e febre.
- Entre 1% e 10% dos vacinados: vermelhidão na pele, hematoma, inchaço e coceira no local da injeção.
- Em menos de 1% dos vacinados: surgimento de gânglios (linfoadenopatia), tontura, enxaqueca, náuseas, erupção cutânea, urticária, dor articular, endurecimento no local da injeção, sintomas gripais.
OBS: a febre foi menos frequente nos indivíduos com mais de 18 anos de idade. Hematoma e coceira no local da injeção foram menos frequente indivíduos dos 9 aos 17 anos de idade.
- De acordo com estudos preliminares, pessoas que não tiveram contato com o vírus antes de se vacinar (soronegativos para dengue) apresentam mais chances de hospitalização (cinco a cada 1.000 pessoas) e de desenvolver dengue com sinais clínicos de alarme graus 1 ou 2 (duas a cada 1.000). Entenda:
- Grau I: febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em que a única manifestação hemorrágica é a prova do laço positiva.
- Grau II: além das manifestações do grau I, hemorragias espontâneas leves, como sangramento de pele, nariz e/ou da gengiva e outros).
OBS: A vacina não causa a doença.